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- O Exército dos EUA planeja equipar cada soldado com drone de combate, mas enfrenta resistências internas.
- Você pode acompanhar como essa tecnologia pode mudar as operações militares e suas implicações práticas.
- A decisão impacta diretamente a logística, a rotina e o foco das tropas em missões essenciais.
- A discussão também inclui preocupações sobre a sobrecarga de equipamentos e mudanças na cadeia de suprimentos.
O Exército dos Estados Unidos tem planos de equipar cada soldado no campo de batalha com um drone de combate, indicando um investimento crescente nessa tecnologia. No entanto, essa ideia não tem o apoio unânime entre algumas lideranças das Forças Armadas do país, conforme noticiado pelo Business Insider na sexta-feira (17). A discussão se concentra nos desafios e na praticidade de uma distribuição em larga escala.
O coronel Dave Lamborn, chefe da 2ª Brigada Móvel da 25ª Divisão de Infantaria no Havaí, é uma das vozes que expressaram reservas durante um evento anual do Exército em Washington, D.C., na semana passada. Para ele, o uso excessivo dessa tecnologia pode se tornar “esmagador”, e nem todos os militares precisariam de um desses dispositivos.
A preocupação principal reside no aumento de responsabilidades e na possível distração que a adoção em massa dos drones poderia gerar para as tropas. Os militares já operam uma série de equipamentos complexos, e a adição de mais um dispositivo exige considerações importantes.

Por que o uso de drones pode ter limites para os soldados?
Os novos drones são vistos como ferramentas que facilitam as operações, ajudando a mapear terrenos, localizar adversários e identificar possíveis ameaças sem expor diretamente a equipe. Além disso, esses equipamentos têm um custo de produção mais acessível e se mostraram eficazes em diferentes cenários de combate, como na guerra na Ucrânia.
Apesar dos benefícios, a distribuição ilimitada de drones levanta várias questões sobre a carga de trabalho dos soldados. As equipes poderiam ficar sobrecarregadas, tendo que gerenciar não apenas a operação do equipamento, mas também a logística associada.
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Isso inclui o transporte de baterias extras e estações de carregamento para manter os drones em funcionamento. A necessidade de carregar peças de reposição e realizar manutenções rápidas em campo, somada a treinamentos adicionais para pilotar os dispositivos, adiciona tarefas à rotina dos militares.
O coronel Lamborn argumenta que os soldados já precisam se concentrar bastante em sistemas de visão noturna, rádios e armamentos. Adicionar mais dispositivos aumentaria os riscos de distração durante missões críticas. Ele também sugere que apenas unidades específicas, como as de infantaria leve e reconhecimento, obteriam um benefício real com essa tecnologia. Essa discussão sobre a integração de novas ferramentas reflete a necessidade de um novo capítulo para visibilidade e controle na segurança da informação.
Quem compartilha uma visão parecida é o brigadeiro-general Travis McIntosh, da 101ª Divisão Aerotransportada de Fort Campbell. O vice-comandante geral da unidade apontou que a adoção em larga escala de pequenos drones poderia ter um impacto significativo no transporte de munições. Em vez de levar suprimentos essenciais, helicópteros poderiam precisar transportar baterias para os drones, alterando a logística da missão.
Ele defende um uso mais restrito dos drones até que essas e outras questões sejam completamente debatidas e resolvidas. A tecnologia de plataforma híbrida avançada de IA é um exemplo de como a integração de sistemas precisa ser cuidadosamente planejada.
Atualmente, o Exército está focando no treinamento dos soldados para a construção, manutenção e pilotagem dos drones. Ao mesmo tempo, observa de perto os avanços tecnológicos que surgem a partir do conflito entre Rússia e Ucrânia, buscando entender as melhores práticas e inovações que podem ser aplicadas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.