Depois de muita negociação, a operadora Oi anunciou hoje (7) que, finalmente, aceitou a oferta pela compra de sua operação de telefonia móvel. Como o mercado esperava, o consórcio composto pelas operadoras rivais Vivo, Claro e Tim desembolsou R$ 16,5 bilhões pelo negócio, superando assim a oferta de pouco mais de R$ 15 bilhões feita pela americana Highline.
A venda não foi de fato finalizada, por enquanto. A questão é que como a Oi está em processo de recuperação judicial, o negócio só poderá ser fechado quando o leilão de ativos for realizado. Mas, segundo documento enviado ao mercado, o consórcio feito pelas operadoras concorrentes, terá preferência e poderá cobrir qualquer outro lance que eventualmente aparecer, de no mínimo 1% superior. Isso tem um jargão técnico: é chamado da escolha do “stalking horse”.
“A Oi reitera seu compromisso com a execução de seu Plano Estratégico e o foco na sua transformação em maior provedora de infraestrutura de telecomunicações do país, a partir da massificação da fibra ótica e internet de alta velocidade, do provimento de soluções para empresas e de infraestrutura para viabilizar a evolução para o 5G, voltada para negócios de maior valor agregado e com tendência de crescimento e visão de futuro”, informa a empresa.
O consórcio formado por Vivo, Claro e Tim ofereceu R$ 16,5 bilhões pela operação de celular da Oi, superando a oferta de pouco mais de R$ 15 bilhões feita pela novata Highline, que pertence ao fundo americano.
O anúncio da aquisição não foi por acaso, ele acontece na véspera da assembleia geral do credores da Oi que acontece amanhã, dia 8 de setembro. Com negócio fechado, a operadora irá mostrar que tem um proposta concreta, ficando apenas pendente da aprovação de autoridades governamentais.
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Com esse dinheiro, a Oi poderá pagar todas as suas dívidas e tentar recuperar outros negócios da empresa. Segundo rumores, ela irá focar no negócio de fibra ótica.
Abaixo o documento emitido pela Oi.
Com informações CNN Brasil