OpenAI não é mais obrigada a armazenar conversas excluídas no ChatGPT nos EUA

Decisão judicial nos EUA permite que OpenAI não armazene conversas excluídas no ChatGPT por usuários.
Atualizado há 5 horas
OpenAI não é mais obrigada a armazenar conversas excluídas no ChatGPT nos EUA
(Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • A OpenAI não precisa mais armazenar conversas excluídas pelos usuários do ChatGPT, conforme decisão judicial nos EUA.
    • Essa medida busca aliviar a gestão de dados da empresa e garantir a privacidade das interações.
    • Os usuários terão maior segurança de que suas conversas realmente serão deletadas dos servidores.
    • Exceções incluem conversas de contas investigadas judicialmente, que ainda poderão ser armazenadas.
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A OpenAI não precisa mais armazenar as conversas que os usuários do ChatGPT excluem. Essa mudança vem de uma ordem judicial emitida nos Estados Unidos na quinta-feira (9). A decisão marca um ponto importante na disputa legal entre a startup e o The New York Times, que envolve questões de direitos autorais e o treinamento de IA.

Anteriormente, em junho, a empresa de inteligência artificial havia recebido uma determinação judicial que a obrigava a guardar todas as conversas do ChatGPT por tempo indeterminado. Isso incluía até mesmo as interações que os usuários haviam removido. O jornal, junto com outros reclamantes, argumentava que esses bate-papos poderiam ter provas de violação de materiais protegidos por direitos autorais.

Imagem de uma pessoa interagindo com um chatbot de IA em um smartphone, representando o uso do ChatGPT.
Segundo a OpenAI, os logs armazenados guardam apenas os respostas do chatbot. (Imagem: portishead1/Getty Images)

O que muda para as Conversas do ChatGPT?

Com a decisão anterior, a OpenAI tinha a obrigação de manter as conversas com o chatbot. Isso permitia que os autores da ação as consultassem em investigações futuras. Na época, a empresa de IA contestou essa ordem, destacando suas políticas de uso e a privacidade das interações, mas acabou não tendo sucesso nessa primeira fase.

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No mês seguinte à determinação, representantes do jornal começaram a analisar os registros das conversas. Esses registros continham apenas as respostas geradas pela IA. O objetivo era encontrar evidências de que o bot tentou contornar o paywall de matérias publicadas, acessando-as de forma irregular.

A ação judicial teve início em 2023. Naquele período, a empresa liderada por Sam Altman e a Microsoft foram acusadas. A alegação era de que eles usaram milhões de textos do The New York Times para alimentar e treinar o ChatGPT e o Copilot, tudo isso sem a devida autorização.

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Agora, com o acordo alcançado, a startup obteve permissão para parar de armazenar todos os registros de conversas que seriam excluídas pelos usuários. Esta medida traz um alívio em termos de gestão de dados.

A partir desta nova decisão, as conversas que os usuários removem não ficarão mais retidas nos servidores da desenvolvedora como um padrão. Isso deve fortalecer a segurança e a privacidade das interações com a tecnologia, aumentando a confiança de que os bate-papos realmente serão deletados.

Contudo, é importante saber que existem algumas exceções. Conversas de contas que foram sinalizadas pela ação judicial ainda continuarão sendo armazenadas. Além disso, as interações excluídas durante o período em que a determinação anterior estava em vigor permanecem acessíveis para consultas, até que o processo legal seja totalmente resolvido.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.