Pesquisador adapta modelo aberto GPT-OSS 20B para reduzir alinhamento e aumentar liberdade

Entenda a adaptação do modelo aberto GPT-OSS 20B que promove mais liberdade e menos alinhamento em suas respostas.
Atualizado há 13 horas atrás
Pesquisador adapta modelo aberto GPT-OSS 20B para reduzir alinhamento e aumentar liberdade
(Imagem/Reprodução: Venturebeat)
Resumo da notícia
    • Pesquisador transformou o modelo aberto GPT-OSS 20B da OpenAI em uma versão base sem capacidade de raciocínio alinhado.
    • Essa adaptação visa ampliar a liberdade do modelo, reduzindo as limitações impostas pelo alinhamento tradicional.
    • O modelo aberto pode reproduzir passagens de obras protegidas, gerando debates sobre direitos autorais e uso responsável.
    • O avanço desperta a necessidade de diretrizes para evitar uso indevido e proteger a propriedade intelectual na era da IA.
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Recentemente, pesquisadores demonstraram que é possível reproduzir passagens de obras protegidas por direitos autorais, incluindo trechos de livros, usando modelos de inteligência artificial. Isso levanta preocupações sobre Reprodução de obras protegidas por IA, especialmente quando essas versões podem copiar trechos integrais de trabalhos protegidos, como ocorreu em testes com modelos abertos. Essa prática pode impactar direitos autorais e o uso responsável de tecnologias de IA.

Reprodução de obras protegidas por IA e seus riscos

Modelos generativos, como o GPT, têm avançado para produzir textos cada vez mais parecidos com os humanos, mas também têm a capacidade de reproduzir textos de obras protegidas. Um estudo recente revelou que um pesquisador conseguiu que um modelo de código aberto reproduzisse passagens de livros com fidelidade, incluindo trechos de até três em seis obras testadas. Essa prática amplia o debate sobre privacidade intelectual e direitos autorais na era digital.

O fato de que esses modelos podem copiar passagens completas de livros gera preocupação entre autores, editoras e detentores de direitos autorais. A reprodução de obras protegidas, especialmente de livros, pode infringir as leis de propriedade intelectual, ainda mais se usada de forma comercial ou sem autorização. Essa questão é particularmente delicada, pois a tecnologia ainda não possui regras claras para o uso responsável.

Reprodução de passagens e impacto na criatividade e propriedade intelectual

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A capacidade de reproduzir textos protegidos também levanta questões sobre criatividade. Se uma IA consegue copiar trechos inteiros de um livro, por exemplo, isso pode impactar diretamente o mercado editorial e a inovação na produção de conteúdo original. Além disso, há o risco de disseminar conteúdos protegidos sem controle, o que prejudica autores e criadores.

Algumas plataformas, como o GPT-OSS 20B, tem mostrado que modelos abertos podem reproduzir conteúdos protegidos com alta fidelidade, o que reforça a necessidade de diretrizes claras para evitar o uso indevido. A questão é complexa, pois, ao mesmo tempo, esses modelos também abrem possibilidades para o avanço da análise literária, tradução e adaptação de textos.

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Desafios regulatórios e o futuro da reprodução de obras protegidas

A legalidade de reproduções feitas por IA ainda é um campo pouco regulamentado, mas as leis de direitos autorais defendem que a cópia integral de obras protegidas, mesmo por máquinas, constitui violação. Países como o Brasil já possuem regulamentos rígidos, mas a rápida evolução da tecnologia exige uma atualização constante das normativas.

Alguns especialistas recomendam a implementação de técnicas de *detecção de cópias* por IA e a criação de políticas específicas para o uso de modelos ABERTOS, como o GPT-OSS 20B. Assim, seria possível evitar a reprodução não autorizada de obras e proteger autores de violações na era da inteligência artificial.

Esse debate deve continuar à medida que a capacidade dos modelos de gerar textos se torna cada vez maior. Mesmo que a tecnologia possibilite cópias exatas, a nossa legislação e ética precisam evoluir para garantir que esses avanços não prejudiquem a propriedade intelectual. Ainda assim, a questão permanece em aberto, deixando do universo de Reprodução de obras protegidas espaço para novos desdobramentos no cenário jurídico e tecnológico.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.