Da visibilidade ao controle: o novo desafio da segurança em inteligência artificial

Entenda os desafios e soluções para a segurança em ambientes de inteligência artificial nas empresas.
Atualizado há 5 horas
Da visibilidade ao controle: o novo desafio da segurança em inteligência artificial
(Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • O uso acelerado de IA em setores econômicos gerou novas vulnerabilidades e riscos que exigem controle proativo.
    • Você precisa estar atento a aplicativos de IA não autorizados que podem comprometer a segurança dos seus sistemas.
    • Essa situação aumenta os riscos para empresas e usuários, pressionando a adoção de políticas rigorosas de segurança digital.
    • A adoção de governança e monitoramento constante é essencial para prevenir ataques e proteger dados sensíveis.
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A adoção acelerada de ferramentas de inteligência artificial em diversas áreas da economia trouxe novas superfícies de ataque, que aumentam rapidamente. Antes, o desafio era apenas identificar os riscos. Agora, é crucial ir além da visibilidade, sendo necessário controlar e gerenciar de forma proativa todo esse ecossistema complexo.

Uma pesquisa da Tenable revelou que mais de um terço das equipes de segurança está encontrando aplicativos de IA em seus sistemas que não foram instalados por processos formais. Isso mostra um grande desafio para a segurança de ambientes de IA nas empresas.

Entre junho e setembro de 2024, a Tenable identificou mais de 9 milhões de instâncias de aplicativos de IA em mais de 1 milhão de servidores. Esse uso descontrolado aumenta os perigos devido ao crescente volume de vulnerabilidades de IA. A pesquisa da Tenable também observou mudanças no mercado de IA.

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A Tenable Research já descobriu e publicou várias vulnerabilidades em soluções conhecidas, como Microsoft Copilot, Flowise e Langflow. Essas falhas destacam a necessidade urgente de maior atenção à segurança dos aplicativos e infraestruturas de IA.

Em ambientes de nuvem, a situação da IA se complica. Estudos apontam que muitas empresas mantêm configurações inseguras em suas cargas de trabalho. Por exemplo, ferramentas de IA como o Google Gemini necessitam de segurança contínua para evitar falhas.

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É comum encontrar sistemas com privilégios de administrador ativados, ‘baldes’ de dados acessíveis publicamente e cadernos de machine learning com permissões excessivas. Cada falha representa uma porta aberta para atacantes, comprometendo dados e operações sensíveis.

Avançando na Segurança de Ambientes de IA: Da Reação à Prevenção

Historicamente, equipes de segurança reagiam a incidentes ou corrigiam vulnerabilidades. Contudo, o rápido ritmo de evolução e a descentralização da inteligência artificial exigem uma nova mentalidade para a proteção proativa.

A proteção em ambientes de IA não pode ser puramente reativa. Impõe-se agora a capacidade de antecipar riscos, indo além da detecção de falhas e estabelecendo mecanismos de governança para reduzir a exposição.

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Isso significa sair da visibilidade para um controle efetivo. É crucial mapear, monitorar e corrigir desvios antes que comprometam os negócios, independentemente de onde a IA seja utilizada. A colaboração em plataformas híbridas de IA exige controle rigoroso.

Para líderes de tecnologia, essa evolução traz benefícios. A integração de governança de IA madura resulta em maior confiança na adoção de novos modelos, acelerando projetos estratégicos sem comprometer a segurança e alinhando com regulamentações.

Mais importante, a cibersegurança posiciona-se como habilitadora da inovação, não como barreira. Hideo Kojima vê a IA como caminho para o futuro dos games, mostrando o potencial quando há segurança.

Com clareza sobre os riscos e capacidade de agir eficientemente, empresas podem explorar o potencial da inteligência artificial com mais ousadia e menos medo, impulsionando o crescimento e a inovação com segurança.

Estamos diante de uma transformação profunda na forma de encarar a segurança digital. O esforço antes focado em fechar brechas visíveis agora exige orquestração de políticas, governança e controle contínuo. É nesse ponto que se define a maturidade da proteção em ambientes de IA.

O futuro das organizações dependerá de quem equilibrar a velocidade da inovação e a capacidade de governar riscos. Proteger é, mais do que nunca, viabilizar o crescimento dos negócios. É crucial considerar os alertas sobre a bolha da IA para garantir investimentos seguros e sustentáveis.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.