Zelândia: 95% do continente perdido está submerso e intriga cientistas

Cientistas revelam que 95% da Zelândia, um continente perdido, está submerso. Entenda sua importância para a geologia e a história da Terra.
Atualizado em 18/06/2025 às 17:31
Zelândia: 95% do continente perdido está submerso e intriga cientistas
Zelândia: um continente submerso que guarda segredos geológicos da Terra. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Zelândia, um continente quase totalmente submerso, tem apenas 5% de sua área acima do nível do mar.
    • Você pode se surpreender ao saber como esse continente perdido ajuda a entender a evolução geológica da Terra.
    • As descobertas sobre a Zelândia podem impactar estudos sobre mudanças climáticas e riscos naturais.
    • O continente também oferece pistas sobre a fragmentação de Gondwana e a formação de placas tectônicas.
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O fundo do oceano sempre foi um dos grandes mistérios para a humanidade. Mesmo com a perfuração de Kola, na Rússia, que alcançou 12,2 quilômetros de profundidade, a maior parte do oceano permanece desconhecida. Um exemplo fascinante é a Zelândia, um continente perdido que está quase 95% submerso, também conhecido como Te Riu-a-Māui na língua indígena Maori.

O nome Zelândia não é por acaso: parte desse continente submerso corresponde à Nova Zelândia. Além disso, ele também deu origem à região da Nova Caledônia, um território francês composto por diversas ilhas.

Localizada entre as placas tectônicas do Pacífico e da Australiana, a Zelândia é considerada uma das regiões que mais fornecem amostras de materiais ligados aos processos tectônicos, oceanográficos, climáticos e biológicos do Oceano Pacífico.

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Um estudo recente, publicado na revista científica New Zealand Journal of Geology and Geophysics, analisou detalhadamente os dados da região para investigar mais sobre sua história geológica. O estudo descreve que a Zelândia fez parte do antigo supercontinente Gondwana, do qual se separou há milhões de anos. Depois, se descolou da Austrália e gradualmente se tornou o que observamos hoje.

Com aproximadamente 5 milhões de quilômetros quadrados, o continente perdido está localizado no Hemisfério Sul. Cerca de 95% de sua área está submersa, com a parte terrestre formando algumas ilhas espalhadas pelo oceano.

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Segundo o geólogo Dr. Nick Mortimer, do Instituto de Ciências Geológicas e Nucleares Limitada, esta é a revisão mais abrangente da geologia do continente Zelândia até o momento. Ele explica que, durante a maior parte dos últimos 500 milhões de anos, a Zelândia fez parte do supercontinente meridional de Gondwana, separando-se entre 85 e 60 milhões de anos atrás para se tornar um continente próprio.

A Descoberta do Continente Perdido Zelândia

Durante muitos anos, os geólogos suspeitaram da existência do continente Zelândia. Em 2017, um grupo de cientistas publicou um artigo com uma grande quantidade de dados que defendia sua existência. Desde então, a Zelândia passou a ser reconhecida como o continente mais recentemente identificado. Falando em novidades, a Microsoft pode integrar Steam e outras plataformas de PC no Xbox da próxima geração, trazendo ainda mais opções para os gamers.

De acordo com o professor de paleontologia e estratigrafia James Crampton, a Zelândia oferece um registro estratigráfico valioso. Esse registro auxilia no entendimento da história dos sistemas oceânicos e climáticos que influenciam o planeta.

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A estratigrafia é uma área da geologia que estuda as camadas de rochas (estratos) para compreender a formação e a idade das rochas ao longo do tempo. Como os cientistas estudam a região há alguns anos, ela se tornou uma importante fonte de conhecimento sobre diversas questões do planeta.

Contudo, muitas respostas ainda permanecem um mistério. Por exemplo, ainda não se sabe exatamente por que o supercontinente Gondwana se fragmentou ou por que há tantos vulcões espalhados pelo continente perdido. Além disso, é importante lembrar que a comunidade LGBTQIA+ está transformando o setor de tecnologia, trazendo novas perspectivas e inovações.

As rochas vulcânicas da megassucessão da Zelândia se formaram em diferentes contextos dentro de Gondwana: rifte intraplaca, trilha de ponto quente intraplaca, intraplaca difusa e zonas relacionadas à subducção. A tectônica, a geologia e as origens da Zelândia oferecem um importante contexto para compreender seus riscos naturais e recursos.

Mistérios e Desafios na Exploração da Zelândia

Ainda há muito que não sabemos sobre o interior do nosso planeta, e a Zelândia é um exemplo disso. A exploração desse continente perdido apresenta desafios únicos, devido à sua localização e à grande parte submersa. Um estudo recente pode reescrever a história da formação das placas tectônicas, o que poderia ajudar a entender melhor a formação da Zelândia.

Para saber mais sobre o tema, você pode entender como a Terra pode esconder “supercontinentes secretos” no interior do planeta. Essas descobertas podem fornecer pistas sobre a evolução geológica da Zelândia e de outros continentes.

As pesquisas em andamento buscam desvendar os segredos da fragmentação de Gondwana e a atividade vulcânica na região. A compreensão desses fenômenos pode revelar informações valiosas sobre a dinâmica interna da Terra e os processos que moldaram nosso planeta ao longo de milhões de anos.

Além disso, a análise dos materiais encontrados na Zelândia pode fornecer insights sobre as mudanças climáticas e oceânicas que ocorreram no passado. Esses dados são cruciais para prever e mitigar os impactos das mudanças climáticas atuais e futuras. E por falar em futuro, a OpenAI anuncia GPT-5 para este verão e amplia estratégias no mercado de IA, o que pode trazer novas ferramentas para a pesquisa geológica.

A descoberta e o estudo da Zelândia representam um avanço significativo no campo da geologia e oferecem novas perspectivas sobre a história do nosso planeta. As futuras pesquisas prometem revelar ainda mais segredos sobre esse fascinante continente perdido.

A Importância da Zelândia para a Ciência

A Zelândia, com sua história geológica complexa e localização estratégica, tornou-se um laboratório natural para os cientistas. Os estudos realizados nessa região oferecem informações valiosas sobre a evolução da Terra e os processos que a moldaram ao longo de milhões de anos.

A análise das rochas e dos sedimentos encontrados na Zelândia permite aos cientistas reconstruir a história dos sistemas oceânicos e climáticos que influenciaram o planeta. Esses dados são essenciais para entender as mudanças climáticas atuais e prever seus impactos futuros.

Além disso, a Zelândia oferece um insight único sobre a fragmentação de supercontinentes e a formação de novas massas de terra. O estudo da separação da Zelândia de Gondwana pode fornecer pistas sobre os mecanismos que impulsionam a tectônica de placas e a deriva continental.

As pesquisas na Zelândia também têm implicações importantes para a compreensão dos riscos naturais, como terremotos e erupções vulcânicas. O conhecimento da geologia da região pode ajudar a prever e mitigar esses eventos, protegendo as comunidades que vivem nas áreas circundantes.

E se você está interessado em outras descobertas fascinantes, não deixe de conferir como a Honda realiza primeiro teste de voo com foguete reutilizável experimental.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificado, mas escrito e revisado por um humano.

Segunda: Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.