O Moto G7 Plus é o mais novo membro da mais famosa familia de smartphones da Motorola. Muito famosa no Brasil, ela vende muito bem por aqui e nesse ano chegou um pouquinho mais caro. Mas vale a pena? É isso que veremos agora.
Esse ano a Motorola fez 4 smartphones. Moto G7 Play, Moto G7 Power, Moto G7 e Moto G7 Plus, o “topo da linha”.
Moto G7 Plus – Hardware
Ele possui um processador Snapdragon 636, 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento. Um hardware bom para um intermediário, mas que não tá muito barato.
O hardware roda tudo que há hoje na Google Play sem problemas. Até jogos mais pesados, claro com queda de frames mas que não vai atrapalhar em absolutamente nada o uso.
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Um detalhe legal é que ele é dual SIM e tem entrada para micro SD, tudo separado, nada de slor hibrído aqui.
A bateria dele é de 3.000 mAh. Assim, se você quer um Moto G7 com bateria boa, vá e Moto G7 Power que é focado nisso.
O G7 Plus garante um dia de uso. Ele aguentou em um dia meu 2 horas de Spotify no 4G, 1 hora de Facebook e Instagram, bastante WhatsApp e 15 minutos de jogos pesados. e uns 30 min de Youtube. Com tudo isso, a bateria acabou umas 5 da tarde, comigo acordando as 6.
Mas a cereja do bolo é seu incrível carregador de 27W! Ele carrega o smartphone em apenas 1h ou menos. Desligado, obviamente. Ligado leva uns 20 min ou mais.
Moto G7 Plus – Design
Uma das principais características dele é seu design. Principalmente esse vermelho, é sucesso em 99% dos casos. Ele manteve o desenho estreito e com laterais com curvas acentuadas do G6 Plus, garantinho uma das melhores pegadas da categoria.
Mas nem tudo são flores. Ela repete o erro do G6 Plus e coloca um aro de plástico no aparelho. A traseira é de vidro, mas o plástico realmente me incomoda pelo valor dele. Mas, no geral, é bonito, leve e tem bom aproveitamento de tela.
Falando em tela, ela tem 6,2 polegadas com resolução full HD. A proporção é 19:9 e tem um aproveitamente frontal de 83%, não é dos melhores, mas é bom. Eu, particularmente, prefiro um pouquinho mais de bordas nas laterais igual ele, para evitar esbarrões na tela.
A Motorola colocou um notch em forma de gota, ou V, caso prefira. Porém, o notch é muito maior que a câmera frontal inserida nele. Ficando assim exageradamente grande, ao meu ver.
Sobre qualidade, ela é boa, tem um bom constraste e alcance. Assistir filmes é muito prazeroso e confortável nele.
Porém, percebi que ela não tem um brilho muito satisfatório sobre luz forte. É bem difícil usar ele em um dia ensolarado, a tela reflete bastante. Merecia uma tela AMOLED ao invés de IPS.
Ele tem alto-falantes estéreos, porém, o posicionamento do alto falante superior, expremido entre a tela e a borda é facilmente abafado. Mas, por outro lado, se analisar bem é o único espaço que sobrou, e a Motorola usou.
As câmeras do Moto G7 Plus são boas, mas não extraordinárias.
Vou começar pela câmera frontal, essa sim deu um salto imenso em relação aos anteriores ou os modelos inferiores.
Em números é comum, tem 12 megapixels e lente com abertura f/2,0. Mas o mais legal é que ela filma em 4K, algo não muito comum mesmo em smartphomnes topo de linha..
A qualidade de vídeo da câmera frontal é acima da média com bom nível de detalhes em boas condições de iluminação. Na hora da selfie a qualidade também é excelente, principalmente nos detalhes. Porém, ele continua com um problema já conhecido nos Motorolas que a dificuldade de focar o rosto. Por vezes precisei tirar mais de uma foto para acertar o foco.
Quanto à câmera traseira, a Motorola ainda não aprendeu a fazer modo retrato muito bem e, mesmo com duas lentes, o Moto G7 Plus costuma errar no recorte e no efeito de desfoque.
Mas, em fotos “convencionais”, seja com bastante sol, seja em ambientes internos, seja em cenários noturnos, o aparelho entrega boas fotos, com pouco ruído e ótima nitidez. A saturação fica um pouco acima do que eu prefiro, mas nada demais — olhando pelo lado bom, São Paulo nublado não fica tão feio.
Moto G7 Plus – Preço
Mas a primeira coisa que já me desagradou foi o preço. Com preço sugerido de R$ 1899, que hoje já está na faixa de R$ 1700, ele tem praticamente o mesmo preço que o Moto Z3 Play, rolando ai uma canibalização interna.
O problema é que o Z3 Play possui tela melhor de AMOLED, construção em metal e suporte para os Snaps. Só perde mesmo por não ter entrada para fone de ouvido e a câmera frontal ser inferior. Mas, no conjunto da obra, é melhor pois é de uma categoria superior.
Se vale a pena? Depende. Como disse, eu iria de Moto Z3 Play pelos motivos já ditos, mas comprando o Moto G7 Plus também estaria servido, principalmente pelo visual mais moderno e bonito. Além disso a câmera frontal dele é melhor, se isso for essencial, ele é a aposta.