Depois de muitas especulações e rumores, hoje grupo francês de mídia Vivendi, dona da GVT no Brasil, concluiu um acordo para vender a empresa de banda larga e TV para a espanhola Telefónica por dinheiro e ações no valor de cerca de 7,2 bilhões de euros (9,29 bilhões de dólares). Serão € 4,7 bilhões em dinheiro e o restante em ações da Telefônica e Telecom Italia (TIM), 7,4% e 5,7%, respectivamente. Negócio fechado, agora a empresa só espera a aprovação do Cade e da Anatel.
Eu sinceramente acho isso ruim para os clientes a longo prazo. Nesses 4 anos que sou cliente da GVT, mesmo tendo problemas pontuais, de longe é a empresa que oferece o melhor serviço de banda larga na região. Acho que nesses anos sempre obtive 100% da velocidade contratada, sendo que o contrato resguarda eles de fornecerem apenas 10%. Sim, já experimentei todos antes de contratar a GVT e todos são péssimos. A telefônica é dona da VIVO que fornece o serviço de banda larga antes conhecido como Speedy, o pior de todos os tempos. O plano da empresa é incorporar a GVT à Vivo, para criar o maior grupo de telecomunicações do país. Mas sinceramente duvido que o padrão de qualidade da GVT vai continuar na VIVO, infelizmente.
Por outro lado a VIVO possui a maior e melhor infraestrutura de redes móveis do Brasil, não que isso a torne boa , e sim menos pior que TIM e Claro. Para a Telefónica isso significa uma ampliação dos negócios, já que atualmente no Brasil as empresas de telecomunicações buscam cada vez mais oferecer pacotes de celular e serviços de telefonia fixa, incluindo internet de banda larga e TV. Com a fusão pode ser que ela passe a oferecer pacotes de planos vantajosos para o cliente onde é oferecido todos os serviços.
Outro detalhe interessante, é que com a passagems das ações da Telecom Itália (TIM) pertencentes a Telefonica para a Vivendi, a VIVO deixa de ser a maior controladora da TIM, já que ambas as empresas concorriam no Brasil embora “parceiras”.
Agora só nos resta torcer para o padrão da GVT ir para a VIVO, mas como disse anteriormente: duvido que aconteça. E vocês, acham essa união boa para os clientes brasileiros?