Huawei não está conseguindo fabricar os Mate 40 Pro suficientes

Devido aos problemas com os EUA, a falta de chips por parte de outras empresas está afetando a produção da linha Mate 40.
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06/11/2020 às 09:41 | Atualizado há 4 anos
O smartphone carro-chefe da Huawei Mate 40 Pro enfrenta sérios problemas na cadeia de suprimentos

A Huawei lançou recentemente no mercado seus esperados smartphones da série Mate 40, que tiveram uma boa resposta, especialmente para uma empresa que atualmente está tendo dificuldade para se manter à tona, devido aos problemas com o governo dos EUA.

Como a gigante chinesa está enfrentando vários problemas relacionados à cadeia de suprimentos e produção, ela está lutando para atender à demanda pelos smartphones da série 40 da Huawei Mate. Embora os dispositivos estejam esgotados, a empresa diz que eles serão reabastecidos em breve.

Porém, a demanda pelo Mate 40 Pro é bastante alta e a empresa pode não conseguir manter um fluxo constante de unidades no mercado. Isso se deve principalmente ao chipset, já que o telefone é alimentado pelo HiSilicon Kirin 9000 SoC.

Por causa das sanções impostas pelos Estados Unidos, a Huawei não pode fabricar novos chipsets Kirin 9000. Isso significa que a empresa tem unidades limitadas de chipsets disponíveis e, uma vez que a Huawei acabe, não será capaz de fabricar ou adquirir mais chipsets, interrompendo a fabricação dos modelos Mate 40 Pro e Pro Plus.

O Huawei HiSilicon Kirin 9000 é um processador octa-core que vem com GPU Mali-G78 de 24 núcleos, junto com dois NPU de núcleo Big e um Tiny. Ele também abriga a tecnologia ISP mais avançada da Huawei até o momento.

Parece que até que a empresa obtenha permissão para fabricar chipsets ou adquiri-los de empresas como Qualcomm, Samsung ou MediaTek, não haverá modelos Mate40 Pro ou Pro Plus no mercado, uma vez que o estoque existente seja vendido.

No entanto, os Estados Unidos estão concedendo licenças a empresas para continuarem a fazer negócios com a Hauwei, desde que os componentes não sejam usados ​​para negócios 5G. Qualcomm, Samsung e MediaTek também solicitaram uma licença e, se concedida, poderíamos ver os novos smartphones da gigante chinesa.

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