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- O Brasil pode aprender com a Estônia para superar o apagão genético, segundo pesquisa recente.
- Você pode se beneficiar de avanços na medicina personalizada e prevenção de doenças com base em estudos genéticos.
- A sociedade pode ganhar com políticas públicas mais eficazes em saúde e tecnologia baseadas em dados genéticos.
- O projeto Genomas Brasil pretende mapear 100 mil brasileiros, seguindo o modelo bem-sucedido da Estônia.
O Brasil pode aprender com a Estônia para superar o apagão genético brasileiro, celebrando os avanços da primeira pesquisa abrangente sobre o DNA brasileiro, que revelou milhões de variantes não mapeadas. Apesar dos desafios, como a pequena representatividade do genoma brasileiro em bancos internacionais, há motivos para otimismo. Iniciativas como o trabalho da professora Tábita Hünemeier e da pesquisadora Lygia da Veiga Pereira são cruciais para reverter essa situação.
Lições da Estônia para o Genoma Brasileiro
O promissor projeto brasileiro pode se inspirar na Estônia, um país que já trilhou esse caminho com sucesso. Em busca de inovações e boas ideias, a experiência estoniana, onde o país compreendeu a importância estratégica do genoma há mais tempo, pode ser um modelo a ser seguido.
Em 2000, o Parlamento Estoniano aprovou a lei para a criação de um banco de dados genético nacional, o Estônia Biobank. Enquanto o estudo brasileiro se baseou no DNA de 2.723 pessoas, o banco da Estônia já mapeou 212 mil indivíduos, representando 20% da população do país e constituindo uma das amostras de DNA humano mais significativas globalmente.
Durante uma visita à universidade de Tartu, ficou claro que o sucesso do projeto reside em seus pilares de consentimento e ética. As amostras são voluntárias, com doadores engajados em contribuir devido à percepção do benefício coletivo que essa ação proporciona, tanto localmente quanto para a humanidade. A estrutura de comitês éticos e de supervisão é notavelmente robusta, garantindo a integridade do processo.
Tecnologia e Dados Integrados para Avanços na Saúde
Outro ponto crucial é a tecnologia de ponta utilizada. O Estonian Biobank realiza análises ômicas abrangentes, incluindo estudos de metilação do DNA e expressão gênica, que investigam como fatores genéticos e epigenéticos influenciam a saúde e o desenvolvimento de doenças.
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Além disso, os dados são vinculados aos registros nacionais de saúde, como os de câncer e causas de morte, bem como a dados hospitalares. Essas informações são correlacionadas com hábitos alimentares, consumo de álcool e cigarro, atividade física, histórico médico pessoal e familiar, saúde mental e outros fatores relevantes.
Essa poderosa ferramenta já está gerando resultados significativos. A Estônia conseguiu reduzir a idade mínima para triagem mamográfica para mulheres com risco aumentado de câncer de mama e diagnosticou doenças raras que seriam difíceis de identificar de outra forma.
Acesso Público e Gratuito aos Dados Genéticos
Adicionalmente, foi criado um portal público e gratuito chamado “Meu Genoma”, que permite aos cidadãos acessar seus próprios dados genéticos, incluindo informações de saúde e ancestralidade. Em essência, o governo oferece gratuitamente o que há de mais moderno em genética como um serviço público.
A experiência da Estônia demonstra a importância de tomar decisões estratégicas no momento certo. O país investiu em saúde, tecnologia e educação, colhendo os frutos dessa ousadia. Espera-se que essa mesma visão inspire o Brasil a seguir um caminho semelhante.
Já era – Apagão genético no Brasil.
Já é – Programa Genomas Brasil lançado em 2020.
Já vem – Ambição de mapear o genoma de 100 mil brasileiros.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Folha de São Paulo