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- Cientistas do Cern transformaram chumbo em ouro usando o acelerador de partículas LHC, mas o ouro dura apenas uma fração de segundo.
- Você pode se surpreender com como a ciência moderna realiza feitos que antes eram considerados impossíveis.
- O experimento ajuda a entender melhor os processos atômicos e contribui para avanços na física de partículas.
- Apesar do feito, a quantidade de ouro produzida é insignificante para aplicações práticas, como joias ou enriquecimento.
Já imaginou transformar chumbo em ouro? Essa busca, que antes era coisa de alquimista, virou realidade (mesmo que por um breve instante) graças aos cientistas do Cern, que usaram o acelerador de partículas LHC. A façanha é interessante, mas calma, não espere ver barras de ouro saindo de lá. A transformação acontece numa escala atômica e num piscar de olhos. Vamos entender melhor essa história!
A Transformação de Chumbo em Ouro no Cern
A pesquisa sobre essa transformação foi publicada na revista Physical Review Journals. Os pesquisadores do projeto Alice (A Large Ion Collider Experiment) conseguiram realizar a transformação durante as colisões de núcleos de chumbo no LHC. Mas, ao contrário do que se pode imaginar, não é uma peça de chumbo que se transforma em ouro.
Estamos falando de algo em escala atômica e em quantidades extremamente pequenas. Segundo estimativas do projeto Alice, entre 2015 e 2018, foram criados 86 bilhões de núcleos de ouro no LHC. Essa quantidade, que parece enorme, se traduz em apenas 29 picogramas (2,9 ×10^-11g). É uma fração de matéria quase impossível de visualizar no mundo real.
O Cern informou que os valores mais recentes podem ser ainda maiores, já que o LHC passou por modernizações que aumentaram sua capacidade. Mesmo assim, a quantidade total ainda é trilhões de vezes menor do que seria necessário para criar uma joia. Ou seja, o sonho dos alquimistas se tornou realidade, mas as esperanças de riqueza continuam frustradas.
Além da quantidade, outro fator importante é o tempo. O ouro criado existe por apenas uma fração de segundo. Logo após sua formação, ele se choca com as paredes internas do LHC e se desintegra em prótons, nêutrons e outras partículas. É um processo rápido e efêmero.
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Medindo a Transmutação no LHC
O Cern também ressalta que essa não é a primeira vez que a criação artificial de ouro é realizada. No entanto, o projeto Alice se destacou por conseguir medir essa transmutação. Essa medição é um avanço importante para a compreensão dos processos que ocorrem em aceleradores de partículas.
Para entender melhor, imagine que você está tentando fotografar um carro de corrida em alta velocidade. Não basta apenas ver o carro passar, é preciso conseguir registrar sua posição, velocidade e outros detalhes. Da mesma forma, o projeto Alice conseguiu “fotografar” a transmutação do chumbo em ouro, fornecendo dados valiosos para a ciência.
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O experimento Alice, além de transformar chumbo em ouro, também permite estudar o plasma de quarks e glúons, um estado da matéria que existiu nos primeiros microssegundos após o Big Bang. Essas pesquisas ajudam a entender melhor a origem do universo e as forças fundamentais da natureza.
Ouro Efêmero: Desafios e Limitações da Transformação de chumbo em ouro
A criação de ouro em aceleradores de partículas como o LHC é um feito notável, mas enfrenta desafios significativos. A quantidade ínfima produzida e a sua brevidade limitam qualquer aplicação prática, como a produção de joias ou o enriquecimento, que eram sonhos dos alquimistas medievais.
Além disso, o processo é extremamente caro e complexo. A construção e operação de um acelerador de partículas exigem investimentos altíssimos e uma equipe de cientistas altamente qualificados. O custo-benefício da transformação de chumbo em ouro é, portanto, completamente inviável.
No entanto, é importante ressaltar que o objetivo principal dessas pesquisas não é a produção de ouro em si, mas sim o avanço do conhecimento científico. A transformação de chumbo em ouro é apenas um subproduto de experimentos que visam desvendar os segredos da matéria e do universo.
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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Folha de S.Paulo