Pint of Science no Brasil: confira os temas e como participar do festival

Que tal um bate-papo sobre ciência em um ambiente descontraído? O festival Pint of Science no Brasil está completando 10 anos, levando pesquisadores para bares e restaurantes para discutir temas relevantes de forma acessível e divertida. Prepare-se para saborear conhecimento com petiscos e drinks, em um evento que já conquistou 500 cidades em 27 países. O Brasil se destaca como o país com o maior número de participantes, somando 169 municípios.

Pint of Science no Brasil: Uma Década de Descontração Científica

Entre os dias 19 e 21 de maio, o Brasil celebra a 10ª edição do Pint of Science, um festival que se tornou um verdadeiro sucesso ao redor do mundo. A proposta é simples: reunir cientistas e o público em geral em bares para discutir ciência de forma leve e acessível. O evento promove a divulgação científica em um ambiente informal, onde a troca de ideias acontece em meio a drinks e petiscos.

Neste ano, o Pint of Science alcança a marca de 500 cidades em 27 países, consolidando-se como um dos maiores eventos de divulgação científica do mundo. O Brasil, com 169 municípios participantes, lidera o ranking de países com o maior número de cidades envolvidas. Essa marca demonstra o crescente interesse dos brasileiros pela ciência e a importância de iniciativas que democratizam o acesso ao conhecimento.

A ideia do Pint of Science surgiu em 2012, na Inglaterra, quando os cientistas Michael Motskin e Praveen Paul organizaram o evento “Conheça os Pesquisadores”. O objetivo inicial era aproximar pacientes com doenças como Parkinson e Alzheimer das pesquisas realizadas em laboratório. O sucesso do encontro inspirou os dois pesquisadores a expandir a iniciativa. Em 2013, o Pint of Science foi realizado em três cidades do Reino Unido, ganhando popularidade e expandindo-se para outros países.

“Tempo de Mudanças”: O Tema Central do Pint of Science 2025

Em 2015, o festival chegou ao Brasil por meio do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Uma década depois, o coordenador nacional do Pint of Science Brasil e professor da Universidade de Brasília (UnB), Eduardo Bessa, ressalta a importância do evento em um momento de grandes transformações globais.

Segundo Bessa, as mudanças climáticas, as alterações na política mundial e a forma como compreendemos a ciência e a educação exigem uma reflexão profunda. Por isso, o tema deste ano é “Tempo de Mudanças”, realizado em parceria com o Instituto Clima e Sociedade. “Por muito tempo predominou aquele discurso de que a gente precisava fazer alguma coisa a respeito das mudanças climáticas porque senão, no futuro, não teríamos os ursos polares e afetaríamos a vida dos nossos bisnetos”, explica Bessa. “O problema é que, agora, a gente já está sentindo na pele o que imaginávamos que aconteceria com os ursos polares e com os nossos bisnetos.” Se você se interessa por temas relacionados, veja essa notícia sobre cientistas intrigados com fenômeno de ‘roubo de gelo’ entre glaciares.

Com o clima como tema central, cada cidade participante aborda temas distintos e instigantes. Alguns exemplos são: “Mudanças climáticas e extinções: o que minha cerveja tem com isso?”; “Água e produção de carne: qual é a conta dessa mistura?”; “Entre Moléculas e Sabores: A Química dos Ingredientes”; “Do Fóssil ao Tinder: O Que a Evolução Tem a Ver com a Gente?”; “A Austrália não existe: por que acreditamos em coisas estranhas?”; “Na cabeça ativa” – do uso medicinal da Cannabis à justiça climática”.

Para saber mais sobre os temas e os locais onde os eventos serão realizados, basta acessar o site do Pint of Science. A entrada nas palestras é gratuita, proporcionando a todos a oportunidade de participar dessa experiência única de divulgação científica.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Super