▲
- Um estudo revela que a Pirâmide de Djoser pode ter utilizado um sistema hidráulico para elevar blocos de pedra durante sua construção.
- Você pode entender como os antigos egípcios superaram desafios logísticos com técnicas inovadoras.
- Essa descoberta pode revolucionar o conhecimento sobre a construção das pirâmides e a engenharia antiga.
- Pesquisadores planejam investigar outras pirâmides para confirmar a teoria e desvendar mais segredos.
A pirâmide de Djoser, muitas vezes subestimada pelo turismo, marca o início da arquitetura monumental em pedra no Egito. Construída por volta de 2667–2648 a.C., essa pioneira pirâmide em degraus pode conter a chave para entendermos os métodos de construção das pirâmides egípcias. Um estudo recente propõe que sua edificação envolveu um sofisticado sistema de elevação hidráulico, utilizando a água de forma engenhosa.
Um estudo publicado na revista PLoS ONE por uma equipe de pesquisadores franceses, liderada por Xavier Landreau, do Instituto Paleotécnico do CEA, sugere que a construção das pirâmides, especificamente a de Djoser, utilizou um sistema hidráulico complexo. A água, abundante na época, era canalizada para dois poços dentro da pirâmide, acionando um mecanismo flutuante que facilitava a elevação dos blocos de pedra.
Essa teoria oferece novas perspectivas sobre como os antigos egípcios superaram os desafios logísticos da construção das pirâmides. A utilização da água como força motriz reduziria significativamente o esforço humano necessário para erguer as pesadas pedras.
Desvendando o Mistério da Construção das Pirâmides
A primeira pista para essa teoria está em um recinto próximo, chamado Gisr el-Mudir, uma estrutura que se assemelha a uma caixa d’água gigante. Com 650 metros de comprimento e 350 metros de largura, suas paredes chegam a ter 5 metros de altura e 15 metros de espessura em alguns pontos. Por milênios, essa estrutura foi um mistério, mas agora se acredita que possa ter funcionado como uma barragem para reter sedimentos.
Localizado no planalto de Saqqara, a oeste da pirâmide de Djoser, o Gisr el-Mudir pode ter servido como uma “armadilha de sedimentos”. Essas estruturas são usadas para reter materiais como lama, areia e cascalho, impedindo que se espalhem rio abaixo. Se você gosta de história e tecnologia, aproveite e confira como a tecnologia de lavagem da Xiaomi recebe reconhecimento internacional.
Leia também:
Além disso, um canal profundo com cerca de 400 metros de extensão e 27 metros de profundidade, localizado ao sul da pirâmide, revela uma série de compartimentos que parecem ser parte de uma estação de tratamento de água rudimentar. Teoricamente, essa estação poderia ter conduzido a água aos poços da pirâmide, retendo sedimentos que poderiam ser usados como material de construção.
Esse sistema de tratamento de água sugere um planejamento cuidadoso e um conhecimento avançado de engenharia hidráulica por parte dos antigos egípcios. A capacidade de gerenciar e controlar a água seria crucial para o sucesso da construção das pirâmides.
Retorno a Saqqara para Novas Descobertas
Equipes de pesquisa estão retornando a Saqqara, equipadas com radar de penetração no solo (GPR) e mapeamento por drone. O objetivo é detalhar o sistema de reservatórios e canais, incluindo o Gisr el-Mudir, o canal profundo e os poços da pirâmide. Os pesquisadores querem estimar a quantidade de água disponível e por quanto tempo ela estaria acessível.
Considerando que as condições climáticas do Antigo Egito eram muito diferentes do deserto atual, os engenheiros estão levando em conta os ciclos de chuvas intensas da época nos cálculos da capacidade dos reservatórios piramidais. É possível que inundações controladas tenham sustentado tanto as construções monumentais quanto as comunidades vizinhas.
Os pesquisadores planejam expandir seus trabalhos para Meidum e Dahshur, locais que serviram como laboratórios de experimentação para protótipos de pirâmides. A busca é por sistemas hidráulicos similares aos encontrados na pirâmide do faraó Djoser, o que pode revelar ainda mais segredos da construção das pirâmides.
Descobertas recentes, feitas por satélites e confirmadas por levantamentos geofísicos e núcleos de sedimentos, indicaram a presença de um antigo braço de rio com 64 km de extensão que passava perto dos campos das pirâmides. A infraestrutura hídrica surge, cada vez mais, como a peça que faltava na história da construção das pirâmides.
Afinal, será que estamos perto de desvendar o mistério da construção das pirâmides do Egito?
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via TecMundo
