▲
- Planetas errantes, sem estrela hospedeira, existem e são detectados em grande número no universo.
- Você pode se surpreender com a possibilidade de vida em planetas sem estrela, graças a oceanos subterrâneos.
- Esses planetas desafiam teorias de formação planetária e ampliam nossa compreensão do cosmos.
- Missões como o telescópio James Webb podem revelar mais sobre esses mundos misteriosos.
A ideia de planetas vagando sozinhos pelo cosmos, sem a companhia de uma estrela, parece saída de um conto de ficção científica. No entanto, planetas errantes no universo não apenas são possíveis como já estão sendo encontrados em números surpreendentes. Esses mundos solitários, também chamados de planetas órfãos, representam uma nova fronteira na astrofísica.

Foi apenas em 1992 que os primeiros exoplanetas foram confirmados, orbitando um pulsar. Três anos depois, em 1995, Michel Mayor e Didier Queloz anunciaram a descoberta de 51 Pegasi b, o primeiro exoplaneta em órbita de uma estrela comum. Hoje, mais de 5 mil exoplanetas já foram confirmados, mas a maioria está em sistemas planetários parecidos com o nosso.
Como os planetas errantes são detectados
Detectar esses mundos solitários é um desafio, pois eles não refletem a luz de uma estrela próxima. Um dos métodos mais eficazes é o da microlente gravitacional, previsto por Einstein. Quando um planeta passa na frente de uma estrela distante, ele amplifica temporariamente sua luz, revelando sua presença.
Em 2021, um estudo com dados do telescópio Subaru revelou evidências de dezenas de planetas errantes na região da Associação de Escorpião-Centauro. Estimativas sugerem que possa haver bilhões desses corpos celestes apenas na Via Láctea, possivelmente em número maior do que estrelas.

Duas origens possíveis
Os planetas errantes podem se formar de duas maneiras principais. Na ejeção dinâmica, um planeta é lançado para fora do sistema estelar por interações gravitacionais. Já na formação direta, eles nascem do colapso de nuvens de gás e poeira, sem nunca ter tido uma estrela para orbitar.
Leia também:
Missões como o James Webb Space Telescope e o futuro Roman Telescope devem melhorar nossa capacidade de estudar esses objetos. Alguns cientistas especulam que certos planetas errantes poderiam manter condições favoráveis à vida, especialmente se tiverem oceanos subterrâneos, como ocorre em luas como Europa e Encélado.

Esses mundos solitários desafiam nossas ideias sobre formação planetária e habitabilidade. Com cada novo avanço tecnológico, aumentamos nossa capacidade de detectar e estudar esses objetos misteriosos, mostrando que o universo ainda guarda muitos segredos para serem desvendados.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo