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- Joe DiMeo foi o primeiro homem a receber um transplante de rosto e mãos após sofrer queimaduras graves em 80% do corpo.
- A notícia mostra como a medicina avançada pode devolver a independência e qualidade de vida a pessoas com lesões graves.
- O caso de Joe inspira outros pacientes e destaca os avanços na área de transplantes complexos.
- A história também reforça a importância da resiliência e da esperança diante de desafios extremos.
A história de Joe DiMeo é um exemplo de superação e resiliência. Aos 20 anos, ele sofreu queimaduras graves em 80% do corpo após um acidente de carro. Dois anos depois, passou por um transplante de rosto e mãos, uma cirurgia inédita na medicina. O procedimento experimental mudou a vida de Joe, devolvendo-lhe a independência e a esperança.
A reviravolta na vida de Joe DiMeo
Joe DiMeo levava uma vida comum em Nova Jersey, curtindo videogames e saindo com amigos. Após o ensino médio, conseguiu um emprego e logo se mudou da casa dos pais. Mas, em 2018, um acidente de carro mudou tudo. Voltando do trabalho, Joe dormiu ao volante e o carro explodiu, queimando grande parte do seu corpo.
As queimaduras, que atingiram 80% do corpo, incluíam o rosto e as mãos. Joe, então com 20 anos, ficou em coma induzido por três meses e passou por diversas cirurgias. Ao acordar, viu que havia perdido os dedos das mãos e que seu rosto estava deformado, impedindo-o de abrir a boca e os olhos completamente.
Impossibilitado de realizar tarefas básicas como comer ou segurar objetos, Joe precisou voltar a morar com os pais. A situação era extremamente difícil, mas uma nova esperança surgiu em 2021.
O Transplante de rosto e mãos como recomeço
Em 2021, aos 22 anos, Joe DiMeo foi submetido a um transplante de mãos e de rosto. Esses procedimentos, conhecidos como alotransplante composto vascularizado, são complexos e envolvem a transferência de diversos tecidos, como ossos, cartilagem, pele e músculos. O primeiro transplante de mão ocorreu em 1998, e o de rosto, em 2005. Desde então, cerca de 50 pessoas no mundo receberam um novo rosto.
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Esses transplantes são mais arriscados que os comuns, pois a chance de rejeição crônica é maior. O sistema imunológico pode atacar o novo rosto ou mão, identificando-os como invasores. O caso de Joe foi ainda mais desafiador, pois ele foi a primeira pessoa a receber um novo rosto e duas mãos simultaneamente.
A cirurgia, que durou 24 horas e envolveu mais de 140 profissionais, foi realizada no hospital NYU Langone Health, em Nova York, referência nesse tipo de procedimento. Apesar dos desafios, Joe conseguiu recuperar grande parte da sua vida.
Atualmente, Joe é casado e tem sua própria marca, a 80 percent gone, onde compartilha sua história. Em entrevista, ele falou sobre sua experiência com o transplante.
A experiência de Joe após o transplante
Antes do acidente, Joe não tinha conhecimento sobre transplantes de face e mão. Ele só conhecia o filme A Outra Face. “Descobri sobre os transplantes de face e mão reais depois das minhas queimaduras, quando me ofereceram a oportunidade de realizá-los”, disse ele.
Após o acidente, Joe perdeu a capacidade de abrir a boca completamente e de mover os dedos, que foram amputados. Mesmo ciente dos riscos da cirurgia, ele não hesitou. “Eu não tinha preocupações sobre a cirurgia, eu confiava no meu médico. Nunca hesitei sobre fazer o transplante. Eu sempre soube que queria minha independência de volta”, afirmou.
A principal motivação de Joe era recuperar sua independência, dirigir um carro e levantar pesos. “Além de ganhar minha independência, eu queria dirigir um carro de novo e levantar pesos pesados. Por enquanto eu só posso dirigir, ainda estou trabalhando em fortalecer minhas mãos”, contou.
Joe está satisfeito com o resultado da cirurgia. “Eu estou feliz com o resultado. Eu tenho minha independência de volta. Eu posso dirigir, mas não sou fã do inchaço do rosto. Acho que demora um pouco para passar”, disse ele, referindo-se ao inchaço que alguns pacientes transplantados apresentam, que pode ser influenciado por calor, medicamentos, sódio e estresse.
Ainda há desafios a serem superados. “Ainda estou trabalhando em funções como abrir jarras e cortar coisas. Comer ainda é um trabalho. Também é difícil pegar coisas pequenas do chão e abotoar as coisas”, explicou Joe.
O transplante mudou a forma como Joe se vê. “Acho que eu amadureci muito mais rápido, tenho mais empatia e me tornei mais compreensível com as pessoas”, refletiu. A maior lição que ele aprendeu foi ser mais paciente e compreensivo. “Uma mensagem que eu gostaria de deixar é que as pessoas sempre continuem motivadas e enfrentem os momentos difíceis. Pode demorar um pouco, mas fica melhor”, finalizou.
A história de Joe DiMeo é inspiradora e mostra que, mesmo diante de grandes desafios, é possível encontrar a esperança e a força para seguir em frente. Se você se interessa por histórias de superação, pode se emocionar com estes filmes imperdíveis para assistir online. E para entender melhor os avanços da medicina, vale a pena conferir mais sobre os avanços da medicina que tornaram o transplante de Joe possível.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.