Vespa pré-histórica usava armadilha no abdômen para capturar presas, revela estudo

Pesquisadores identificaram uma vespa do Cretáceo com um mecanismo único de caça. Saiba como essa descoberta muda o que sabemos sobre insetos pré-históricos.
Atualizado há 1 dia
Vespa pré-histórica usava armadilha no abdômen para capturar presas, revela estudo
Vespa do Cretáceo revela inovações na caça de insetos pré-históricos. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Uma vespa do período Cretáceo médio, com 100 milhões de anos, possuía um abdômen que funcionava como armadilha para capturar presas.
    • O estudo visa entender a diversidade e adaptações dos insetos durante a era dos dinossauros.
    • A descoberta revela que as estratégias de sobrevivência dos insetos eram mais complexas do que se imaginava.
    • O achado contribui para o conhecimento sobre a evolução e interações ecológicas no Cretáceo.
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Uma descoberta na paleontologia de insetos trouxe à tona uma vespa parasita do período Cretáceo médio, com cerca de 100 milhões de anos. O detalhe mais curioso é seu mecanismo corporal: um abdômen que lembra uma planta carnívora, projetado especificamente para capturar e imobilizar suas presas.

Essa identificação foi feita por uma equipe internacional de pesquisadores, que analisou o fóssil do inseto. A vespa viveu numa época em que os dinossauros ainda dominavam a Terra, apresentando uma adaptação para caça bastante peculiar entre os insetos conhecidos daquele período.

Entendendo a Classificação da Vespa da era dos dinossauros

Inicialmente, conforme detalhado no estudo publicado na revista BMC Biology, os cientistas tentaram classificar a vespa dentro da superfamília Chrysidoidea. Este grupo é amplo e inclui insetos mais familiares como abelhas, outras vespas e formigas.

No entanto, as características únicas deste espécime não se alinhavam completamente com os membros conhecidos da Chrysidoidea. A estrutura do abdômen, funcionando como uma armadilha ativa, era um traço distintivo demais para ser ignorado ou simplesmente encaixado nas classificações existentes.

Diante das peculiaridades morfológicas, os autores do estudo precisaram estabelecer uma nova família taxonômica. Foi criada, então, a família Sirenobethylidae, exclusiva para abrigar esta descoberta. A espécie inédita foi batizada de charybdis, uma referência à sua natureza predatória.

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A necessidade de criar uma nova família ressalta a singularidade da vespa encontrada. Isso indica que a diversidade e as especializações entre os insetos do Cretáceo podem ter sido ainda maiores do que se imaginava, com formas e estratégias de sobrevivência bastante particulares.

Este achado contribui para o conhecimento sobre a evolução dos insetos e suas interações ecológicas há milhões de anos. A existência de um mecanismo de captura tão especializado como o abdômen-armadilha oferece novas perspectivas sobre as pressões seletivas e as adaptações que moldaram a vida no planeta durante o Cretáceo.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.