▲
- Novos cálculos sugerem que a Via Láctea tem 50% de chance de evitar uma colisão com a galáxia de Andrômeda.
- Informar sobre as últimas descobertas astronômicas e seu impacto no futuro da nossa galáxia.
- As novas estimativas trazem alívio para quem temia um evento catastrófico, mas destacam que a vida na Terra já terá desaparecido antes.
- O estudo também revela que as galáxias podem passar próximas sem colidir, orbitando uma à outra por bilhões de anos.
Atenção, amantes do espaço! As últimas notícias do universo podem ser um alívio para quem temia um encontro cósmico. Novos cálculos indicam que a colisão com Andrômeda, prevista para acontecer daqui a bilhões de anos, pode não ser tão certa assim. Mas, calma, vamos entender essa história direitinho, porque mesmo que a Via Láctea escape dessa, nosso planeta ainda tem seus próprios desafios pela frente.
A Via Láctea Vai Escapar da Colisão com Andrômeda?
Cientistas recalcularam as chances de um choque entre a nossa galáxia e a vizinha Andrômeda, e as notícias são animadoras: a probabilidade de colisão com Andrômeda diminuiu para cerca de 50%. Essa informação foi divulgada recentemente, trazendo um novo panorama sobre o futuro da Via Láctea.
Mesmo que a colisão não aconteça, é importante lembrar que a vida na Terra, como conhecemos, já terá desaparecido devido à expansão do Sol.
Via Láctea e Andrômeda estão se aproximando a uma velocidade de 100 quilômetros por segundo. Durante muito tempo, a previsão era de que o choque aconteceria em aproximadamente 4,5 bilhões de anos.
Ilustração da possível colisão entre a Via Láctea e Andrômeda – Nasa/ESA/STScI/via Reuters
Leia também:
Pesquisas anteriores sugeriam que muitos sistemas estelares poderiam ser atraídos para o centro da nova galáxia, que seria formada pela fusão, chamada “Milkomeda”. Nesses casos, seriam absorvidos pelo buraco negro supermassivo. Por outro lado, outros sistemas poderiam ser lançados para o vácuo intergaláctico.
Novas Estimativas Sobre o Futuro da Via Láctea
Um estudo recente, publicado na revista Nature Astronomy, trouxe novas perspectivas e diminuiu o tom alarmista sobre o futuro da nossa galáxia. De acordo com a pesquisa, existe cerca de 50% de chance de que a Via Láctea e Andrômeda se choquem nos próximos 10 bilhões de anos.
Essa estimativa foi baseada em mais de 10 mil simulações, que utilizaram novas observações de telescópios espaciais. Os dados coletados permitiram uma análise mais precisa das interações entre as galáxias, resultando em uma previsão mais otimista.
Segundo Till Sawala, da Universidade de Helsinque, na Finlândia, e principal autor do estudo, uma fusão de galáxias nos próximos 5 bilhões de anos é muito improvável.
É muito mais provável que as galáxias passem relativamente perto uma da outra, a uma distância de pouco menos de 500 mil anos-luz. Para se ter uma ideia, um ano-luz equivale à distância que a luz percorre em um ano, ou seja, 9,5 trilhões de quilômetros.
Em metade das simulações, a matéria escura acabou aproximando as duas galáxias para um abraço cósmico. No entanto, esse evento só deve acontecer daqui a 8 bilhões de anos, muito depois de o Sol se transformar em uma anã branca.
Sawala explicou que, embora exista a possibilidade de a nossa galáxia ser destruída, também é possível que a Via Láctea e Andrômeda orbitarem uma à outra durante bilhões de anos.
Em resumo, o destino da Via Láctea ainda é incerto.
O Que Dizem as Novas Descobertas?
Os pesquisadores enfatizaram que as novas descobertas não invalidam os cálculos anteriores. Eles apenas utilizaram observações mais recentes e consideraram o efeito de um número maior de galáxias satélites. Uma nova série de dados obtidos pelo telescópio espacial Gaia, assim como pelo Hubble, pode trazer uma resposta definitiva para essa pergunta na próxima década, segundo Sawala. Aliás, falando em espaço, a sustentabilidade espacial é um tema cada vez mais importante.
Os cientistas agora têm uma visão mais clara de como as galáxias interagem e evoluem ao longo do tempo. Com as novas tecnologias e dados disponíveis, a astronomia está avançando a passos largos, revelando segredos do universo que antes eram inimagináveis.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Folha de S.Paulo