Cientistas japoneses criam plástico que se dissolve na água do mar

Cientistas desenvolvem plástico que se dissolve na água do mar, reduzindo poluição e protegendo a vida marinha. Saiba mais sobre essa inovação.
Publicado dia 4/06/2025
Cientistas japoneses criam plástico que se dissolve na água do mar
Plástico à base de água do mar: uma inovação que protege o oceanos e a vida marinha. (Imagem/Reprodução: Redir)
Resumo da notícia
    • Cientistas no Japão desenvolveram um plástico que se dissolve na água do mar em poucas horas.
    • Você pode contribuir para reduzir a poluição marinha com essa alternativa sustentável.
    • A inovação pode diminuir significativamente o acúmulo de plástico nos oceanos.
    • O material é resistente como plásticos tradicionais, mas não deixa resíduos tóxicos.

Cientistas no Japão criaram um tipo de plástico que se dissolve na água do mar, oferecendo uma solução promissora para a crescente poluição dos oceanos. O novo material se decompõe rapidamente, sem deixar resíduos nocivos, e pode ser processado por bactérias, evitando a formação de microplásticos. Essa inovação pode transformar a forma como lidamos com o lixo plástico e proteger a vida marinha.

Plástico que se dissolve: A solução japonesa para a poluição marinha

Pesquisadores no Japão desenvolveram um plástico que se dissolve na água do mar em poucas horas, o que representa uma possível solução para a poluição dos oceanos e os danos à vida selvagem. Embora plásticos biodegradáveis já tenham sido testados antes, os cientistas do Centro RIKEN para Ciência da Matéria Emergente e da Universidade de Tóquio afirmam que o novo material se decompõe muito mais rápido e sem deixar resíduos.

Em um laboratório próximo a Tóquio, a equipe demonstrou como um pequeno pedaço de plástico que se dissolve desaparece em água salgada após ser agitado por cerca de uma hora. O líder do projeto, Takuzo Aida, mencionou que a pesquisa despertou grande interesse, inclusive do setor de embalagens, mas ainda não há planos definidos para a comercialização do produto.

A equipe de cientistas está focada em criar soluções inovadoras para a crescente crise de resíduos plásticos no mundo todo. As estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente apontam que a poluição plástica pode triplicar até 2040, adicionando de 23 a 37 milhões de toneladas de resíduos aos oceanos anualmente.

Segundo Aida, “As crianças não podem escolher o planeta em que viverão. É nosso dever como cientistas garantir que deixemos para elas o melhor ambiente possível”. O pesquisador também explicou que o novo material é tão resistente quanto os plásticos à base de petróleo, mas se decompõe quando exposto ao sal. Os componentes originais são processados por bactérias, evitando a geração de microplásticos prejudiciais à vida aquática. Inclusive, a Startup QINV capta R$ 1 milhão para gestão automatizada de investimentos o que pode ajudar outras pesquisas a se manterem ativas.

Leia também:

Resistência e decomposição: As propriedades do novo plástico que se dissolve

Além da resistência comparável aos plásticos tradicionais, o novo material apresenta uma característica interessante: um pedaço de aproximadamente cinco centímetros se desintegra na terra após cerca de 200 horas, já que o sal também está presente no solo. A equipe está agora focada em encontrar os melhores métodos de revestimento para que o material possa ser usado como plástico comum.

De acordo com Aida, o plástico que se dissolve não é tóxico, não é inflamável e não emite dióxido de carbono, o que o torna uma alternativa mais sustentável. A descoberta representa um avanço significativo na busca por materiais que possam reduzir o impacto ambiental da poluição plástica.

A crescente preocupação com os resíduos plásticos tem impulsionado a busca por alternativas inovadoras e sustentáveis. A criação de um plástico que se dissolve na água do mar é um passo importante para mitigar os efeitos nocivos da poluição nos oceanos e proteger a vida marinha.

Iniciativas como essa podem inspirar outras pesquisas e tecnologias que contribuam para um futuro mais limpo e sustentável. Afinal, como disse Aida, é nosso dever garantir um ambiente melhor para as futuras gerações. E por falar em futuro, a Meta planeja automatizar publicidade com IA até 2026, o que pode ser uma ótima ferramenta para divulgar materiais sustentáveis.

O futuro do plástico que se dissolve e o combate à poluição

O desenvolvimento desse plástico que se dissolve representa um avanço significativo no combate à poluição marinha, oferecendo uma alternativa promissora aos plásticos convencionais. Sua rápida decomposição e a ausência de resíduos tóxicos o tornam uma solução interessante para reduzir o impacto ambiental dos resíduos plásticos nos oceanos.

Ainda que a comercialização do produto não tenha data definida, o interesse demonstrado por diversos setores, incluindo o de embalagens, indica que essa tecnologia tem potencial para transformar a indústria e contribuir para um futuro mais sustentável. Além disso, com o constante avanço da tecnologia, como o NotebookLM do Google agora permite compartilhar anotações com colegas, a colaboração entre pesquisadores pode acelerar ainda mais o desenvolvimento de soluções inovadoras.

A busca por alternativas inovadoras para combater a poluição plástica é fundamental para preservar os ecossistemas marinhos e garantir um futuro mais saudável para o planeta. A iniciativa dos cientistas japoneses é um exemplo inspirador de como a pesquisa e a inovação podem gerar soluções promissoras para os desafios ambientais que enfrentamos. E para saber mais, não deixe de conferir quais são As principais notícias de tecnologia para você começar o dia (04/06).

Ainda há desafios a serem superados, como a necessidade de desenvolver métodos de revestimento eficientes e garantir a viabilidade econômica da produção em larga escala. No entanto, a perspectiva de um futuro com plásticos que se dissolvem na água do mar é um passo importante na direção certa.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Folha de S.Paulo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.