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- A empresa japonesa ispace tenta pousar na Lua nesta quinta-feira (5), após falha na missão anterior em 2023.
- Se você acompanha exploração espacial, esta missão pode marcar um avanço para empresas privadas no setor.
- O sucesso da ispace pode abrir portas para mais investimentos e missões lunares privadas no futuro.
- A missão também testa melhorias no sistema de navegação, o que pode beneficiar futuras explorações.
A empresa japonesa ispace tentará nesta quinta-feira (5) se tornar a primeira companhia não americana a realizar um pouso suave na Lua. A alunissagem está prevista para as 16h24 (horário de Brasília), em uma segunda tentativa da companhia após falha na missão anterior em 2023.
Segunda chance para a ispace
O módulo lunar Hakuto-R, batizado de Resilience, já completou 8 dos 10 objetivos planejados para a missão. A primeira tentativa da ispace em abril de 2023 falhou na fase final de descida, resultando na perda do equipamento. Desta vez, a empresa japonesa afirma ter feito melhorias no sistema de navegação e está confiante no sucesso da operação.
O Resilience foi lançado em 15 de janeiro por um foguete da SpaceX e realizou uma trajetória complexa, chegando a se afastar 1,1 milhão de quilômetros da Terra antes de se posicionar na órbita lunar. Desde 7 de maio, o módulo está em órbita ao redor da Lua, ajustando sua posição para a tentativa de pouso.
Desafios das missões lunares privadas
As estatísticas mostram a dificuldade de missões lunares privadas: entre seis tentativas desde 2019, apenas uma (a americana Blue Ghost) foi totalmente bem-sucedida. Duas falharam no pouso (israelense Beresheet e primeira missão da ispace), uma teve problemas antes da alunissagem (Peregrine) e duas pousaram mas tombaram (Odysseus e Athena).
A ispace pretende pousar no Mare Frigoris, região do hemisfério norte lunar, levando um pequeno rover luxemburguês chamado Tenacious e experimentos de diversas instituições. O sucesso colocaria o Japão como o segundo país a ter uma empresa privada operando na superfície lunar.
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O interesse crescente pela Lua se deve tanto à corrida espacial entre EUA e China quanto às possibilidades de exploração comercial. Agências espaciais, especialmente a NASA, estão estimulando empresas a desenvolverem módulos lunares para oferecer acesso mais barato ao satélite.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Folha de S.Paulo