O Departamento de Comércio dos Estados Unidos declarou recentemente que iria “defender vigorosamente” uma ordem executiva que visa proibir todas as transações feitas com a plataforma chinesa de compartilhamento de vídeos curtos, TikTok. A declaração chegou depois que um juiz federal suspendeu a ação.
De acordo com um relatório da Reuters, o departamento de comércio afirmou que pretende “cumprir a liminar … mas pretende defender vigorosamente a (ordem executiva) e os esforços de implementação do secretário de contestações judiciais”. Em outubro, a juíza distrital dos EUA Wendy Beetlestone bloqueou a ordem do Departamento de Comércio que entraria em vigor em 12 de novembro de 2020. Esta ordem teria efetivamente banido TikTok, que é propriedade da ByteDance, de operar nos EUA
O governo Trump também apontou o aplicativo de mídia social como uma ameaça à segurança nacional, com dados pessoais sendo coletados de mais de 100 milhões de americanos que usam o aplicativo. A TikTok negou veementemente as acusações. Beetlestone notou que as “próprias descrições do governo da ameaça à segurança nacional representada pelo aplicativo TikTok são formuladas de forma hipotética”.
Além disso, outro juiz distrital dos EUA, Carl Nichols, emitiu uma liminar preliminar em uma ação movida pela ByteDance que também impediu o Departamento de Comércio de ordenar que a Apple e o Google removessem o aplicativo de suas respectivas lojas de aplicativos. No momento, ByteDance está negociando acordos preliminares com o Walmart e a Oracle, ambos supervisionando as operações da TikTok nos Estados Unidos. Em outras palavras, mantenha o aplicativo baseado nos EUA, algo que o próprio presidente dos EUA aprova.
