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- O projeto Iter concluiu componentes importantes para a fusão nuclear, reacendendo esperanças por energia limpa.
- Se você busca alternativas sustentáveis, este projeto pode impactar sua vida futuramente com energia abundante.
- A fusão nuclear pode oferecer uma solução viável ao aquecimento global se os desafios forem superados.
- O sucesso da fusão é a chave para mudar o cenário energético e combater as mudanças climáticas.
A busca por energia limpa e inesgotável tem levado cientistas a explorar a fusão nuclear, um processo que alimenta o Sol. Apesar de promessas antigas, avanços recentes reacenderam o otimismo, como a conclusão de componentes do Iter, um projeto internacional ambicioso. Mas será que essa fonte de energia estará disponível a tempo de mitigar os efeitos das mudanças climáticas?
Micro-explosões de Entusiasmo com a Energia Nuclear
Há décadas, a fusão nuclear é vista como uma solução utópica para a crise energética, prometendo um futuro com energia limpa e abundante. Em 30 de abril de 2025, o Reator Termonuclear Experimental Internacional (Iter) anunciou a conclusão de todos os componentes do seu sistema eletromagnético supercondutor de pulso. Essa conquista reacendeu o debate sobre o potencial da fusão nuclear como fonte de energia.
O Iter, uma colaboração entre China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão, Rússia e União Europeia, instalou o sexto e último módulo do solenoide central, uma peça fundamental de um eletroímã capaz de erguer um porta-aviões. Construído e testado nos EUA, esse componente é essencial para confinar, aquecer e fundir átomos de hidrogênio em um tokamak, um reator com formato de câmara de pneu.
A expectativa é que a fusão desses átomos produza hélio e uma quantidade de energia até dez vezes maior do que a energia injetada no sistema. O projeto, iniciado em 2006, já consumiu €25 bilhões (R$ 160 bilhões) e espera-se que alcance a ignição, ou seja, gerar mais energia do que consome, a partir de 2039.
Os Desafios da Fusão Nuclear
Apesar do otimismo, a fusão nuclear enfrenta desafios significativos. As centrais atômicas, embora não emitam CO2, são caras e geram lixo nuclear. Usinas eólicas e fotovoltaicas são limpas, mas intermitentes. Hidrelétricas, por sua vez, alagam grandes áreas e deslocam populações.
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A ignição já foi alcançada, mas não em um tokamak como o Iter. A Instalação Nacional de Ignição (NIF) do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos EUA, utilizou um método diferente: lasers bombardearam uma cápsula contendo hidrogênio, comprimindo-a até detonar a fusão.
Essas micro-explosões ocorreram quatro vezes em 2022 e 2023, com a mais eficiente produzindo 90% mais energia do que a fornecida. No entanto, esse método não é viável para a construção de uma usina, pois exigiria a fabricação de milhões de cápsulas diariamente. Para entender mais sobre o futuro da tecnologia, você pode começar sua jornada na computação espacial com este guia.
Uso recorde da Starlink e a Busca por Alternativas Energéticas
A energia proveniente de combustíveis fósseis impulsiona o aquecimento global, tornando a busca por alternativas energéticas uma prioridade. A fusão nuclear surge como uma esperança, mas sua concretização ainda levará décadas. A crescente demanda por soluções energéticas também impulsiona o uso recorde da Starlink em diferentes áreas.
Espera-se que a fusão nuclear possa prover a energia necessária na segunda metade deste século. Até lá, o mundo continuará a enfrentar os desafios do aquecimento global. Gostou deste texto? Assinantes podem liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia.
O caminho para um futuro energético sustentável é complexo e multifacetado. A fusão nuclear representa uma promessa de longo prazo, mas a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis é uma necessidade urgente.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Folha de S.Paulo