Submarino americano da Primeira Guerra é encontrado preservado após mais de um século

Submarino americano da Primeira Guerra Mundial é descoberto preservado após mais de 100 anos. Confira as imagens e detalhes da descoberta.
Atualizado há 2 dias atrás
Submarino americano da Primeira Guerra é encontrado preservado após mais de um século
Submarino da Primeira Guerra Mundial é encontrado preservado após um século. (Imagem/Reprodução: Super)
Resumo da notícia
    • Submarino americano da Primeira Guerra Mundial foi encontrado preservado após mais de um século.
    • Você pode conhecer detalhes de uma descoberta histórica que revela um capítulo importante da história naval.
    • A descoberta destaca avanços tecnológicos na exploração submarina e preservação de artefatos históricos.
    • A expedição também homenageou os marinheiros que perderam a vida no acidente.
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Imagine você, explorando as profundezas do oceano e se deparando com um submarino americano da Primeira Guerra Mundial, intocado pelo tempo. Recentemente, pesquisadores fizeram exatamente isso ao encontrar um submarino da Marinha dos EUA que afundou há mais de um século, na costa de San Diego. Essa descoberta não só ilumina um capítulo da história naval, mas também destaca o poder da tecnologia moderna na exploração submarina.

Descoberta histórica de submarino americano da Primeira Guerra Mundial

A poucos quilômetros da costa de San Diego, pesquisadores fizeram uma descoberta notável: dois veículos militares perdidos há décadas. Um deles é uma aeronave de treinamento da Marinha dos EUA, que caiu em 1950. Mas a grande estrela é um submarino americano da Primeira Guerra Mundial, que afundou em 1917 durante um exercício de treinamento.

Naquele fatídico dia, o submarino USS F-1 colidiu com outro submarino da Marinha dos EUA, afundando em questão de segundos. Dezenove tripulantes perderam a vida, enquanto apenas três foram resgatados pelo outro submarino envolvido no acidente. Um trágico evento que agora ganha nova luz com a descoberta dos destroços.

Detalhes do naufrágio do USS F-1

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Os destroços do USS F-1 foram encontrados a cerca de 400 metros de profundidade. A exploração foi realizada utilizando veículos subaquáticos, alguns autônomos e outros tripulados. A missão foi liderada por pesquisadores do Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) e da Marinha dos EUA. Essa colaboração permitiu a obtenção de imagens de alta qualidade dos destroços, que se encontram em um estado de conservação impressionante.

Brad Krueger, arqueólogo subaquático do Naval History and Heritage Command (NHHC), coordenou a equipe de inspeção. O NHHC é uma instituição dedicada ao estudo da história da Marinha dos EUA, e essa descoberta é um marco importante para a compreensão do passado naval americano.

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Bruce Strickrott, piloto que ajudou a liderar a expedição, enfatizou a importância da tecnologia e do trabalho em equipe para o sucesso da missão. “A tecnologia oceânica avançada e o trabalho em equipe tiveram um papel importante na obtenção dessas novas imagens”, afirmou Strickrott em comunicado. “Depois que identificamos o naufrágio e determinamos que era seguro mergulhar, conseguimos capturar perspectivas nunca antes vistas do submarino.”

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A importância da homenagem aos marinheiros perdidos

A expedição envolveu sete mergulhos, que também serviram como um programa de treinamento para pesquisadores e mergulhadores do fundo do mar. Rob Sparrock, oficial do escritório de pesquisa naval da Marinha dos EUA, refletiu sobre os riscos enfrentados pelos marinheiros ao longo da história. “Com duração de quase oito horas, tivemos tempo para contemplar os riscos que todos os marinheiros, do passado e do presente, enfrentam”, disse Sparrock.

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Os pesquisadores utilizaram sistemas de sonar para criar mapas detalhados dos destroços e do fundo do mar. Câmeras de alta resolução capturaram vídeos e fotos do naufrágio, que foram integrados a modelos fotogramétricos. Essa técnica permitiu a criação de medidas precisas do submarino e da vida marinha que se desenvolveu nos destroços ao longo dos anos.

Toda essa riqueza de dados e imagens possibilitou a reconstrução do F-1 através da fotogrametria, uma técnica que gera modelos 3D a partir de fotografias. O local do naufrágio é considerado um cemitério de guerra, e os pesquisadores optaram por não inspecionar o interior do submarino, em respeito aos marinheiros que perderam suas vidas ali.

Além disso, a equipe realizou uma cerimônia de homenagem a bordo de um barco, sobre o local do naufrágio. O sino foi tocado 19 vezes, uma para cada vítima do acidente, em um gesto de respeito e memória. “A história e a arqueologia têm tudo a ver com pessoas, e por isso achamos importante ler seus nomes em voz alta”, disse Krueger. “A Marinha tem a responsabilidade de garantir que os legados de seus marinheiros perdidos sejam lembrados.”

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Em vez de tentar recuperar o submarino americano da Primeira Guerra Mundial, os esforços concentraram-se na documentação e no respeito à memória dos que ali pereceram.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Super

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.