O que é um processador ARM? Quais as diferenças e vantagens?

Processadores ARM são bem populares em dispositivos móveis devido a sua arquitetura e eficiência, entendam a razão
Atualizado há 3 anos
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Processadores ARM são bem populares em dispositivos móveis devido a sua arquitetura e eficiência. Isso é o principal diferencial dele quando comparado a processadores de computadores como o x86. A sua arquitetura diferenciada reduz a quantidade energia exigida e descarta a necessidade de um sistema de resfriamento térmico como visto em computadores.

Essas vantagens, torna a arquitetura ARM ideal para dispositivos móveis que necessitam de uma longa duração de bateria e também de portabilidade.

Mas afinal, o que é a sigla ARM ?

A sigla que essa linha de processadores carrega, o ARM, significa Advanced RISC Machine (Máquina RISC Avançada, em português), onde RISC é um conjunto de instruções que são aplicadas durante o processamento.

RISC, por sua parte, significa Reduced Instructionn Set Computer (Conjunto Reduzido de Instruções de Computador). Se trata de um conjunto de instruções limitado, melhor dizendo, mais simples. Ele é o responsável por abrir aplicativos como jogos, navegadores e reproduzir vídeos.

Ele utiliza de etapas mais simples quando comparada aos processadores da linha de computadores da Intel e AMD.

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Snapdragon - O que é um processador ARM
Imagem: Divulgação/Qualcomm

No mercado de processadores, existem diversos modelos de chips que integram o SoC (System on Chip, ou Sistema em um chip) em seu ARM, com intuito de torná-lo mais eficiente ou mais poderoso. Podemos citar os mais famosos, como a linha Snapdragon da Qualcomm ou Exynos da Samsung.

Na verdade, ARM é um modelo de projeto original que inclui somente o processamento, ou seja, nada o compõe internamente como memórias, GPU, Wi-Fi ou sua internet móvel.

Quem insere os sistemas em um chip são fabricantes como a Qualcomm, Samsung, Mediatek ou Nvdia, que revendem a fabricantes de dispositivos móveis e notebooks compactos.

Um futuro promissor, Apple que o diga

Embora a proposta atual do ARM é baixo consumo de energia e mobilidade, os processadores tiveram uma grande evolução nos últimos anos com a chegada de novas empresas que desenvolvem dispositivo portáteis.

O maior exemplo de como é promissora a tecnologia, é o fato que que fabricantes tradicionais de equipamentos estão migrando para processadores ARM.

Processadores Apple Silicon usam arquitetura ARM
Imagem: Divulgação/Apple
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O exemplo mais notável é a Apple que, depois de anos usando chips x86 da Intel em seus computadores Macs, criou sua própria empresa Apple Silicon e começou a fabricar chips ARM para PCs.

O resultado foi o elogiadissimo Apple M1 e, mais recentementes, os monstruosos em perfomance M1 Pro e M1 Max.

Não é possível utilizar apps da arquitetura x86 nativamente em processadores ARM, mas isso não é mais um problema. Através do software Rosetta, embutido no macOS, ele consegue traduzir e emular softwares x86 para rodarem nos processadores ARM Apple Silicon.

Já no lado da Microsoft, o Windows 11, foi desenvolvido para nativamente rodar em processadores ARM e possui aplicativos da Microsoft compatíveis com o modelo do sistema, embora não tenha um emulador x86 como o Rosetta da Apple.

Com essas empresas gigantescas entrando no mercado do processador podemos esperar grandes novidades e um desempenho ainda maior. Dessa forma, alguns produtos terão um custo de desenvolvimento e venda final muito mais baratos do que temos atualmente. Quanto mais empresas migrarem pra essa arquitetura, mais eficiente o ARM pode se tornar.

Oi, eu sou o Bruno, amante de tecnologia, games e cultura pop.