NASA descobre sinais do primeiro planeta fora da Via Láctea

Atualizado há 3 anos
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O telescópio de raios-X Chandra da NASA encontrou indícios do que poderia ser o primeiro planeta descoberto fora de nossa galáxia, a Via Láctea. O possível sinal descoberto está localizado na galáxia Messier 51, a cerca de 28 milhões de anos-luz de distância da Terra.

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O Observatório Chandra da NASA foi projetado de forma a detectar emissões de raios-X de regiões muito quentes, como estrelas explodidas, aglomerados de galáxias e matéria ao redor de buracos negros. Recentemente, ele detectou uma queda característica no brilho que acontece quando um planeta passa na frente de uma estrela e bloqueia parte de sua luz.

Este método ajudou os astrônomos a descobrir milhares de “exoplanetas” – mundos orbitando estrelas além do sol.

A pesquisa foi liderado pela Dra. Rosanne Di Stefano do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics em Cambridge. Usando telescópios – baseados no solo e no espaço – os astrônomos procuraram “mergulhos na luz óptica, radiação eletromagnética que os humanos podem ver, permitindo a descoberta de milhares de planetas”, declarado um comunicado de imprensa.

Como um planeta potencial está próximo em tamanho à fonte de raios-X ao redor da estrela de nêutrons ou buraco negro, um planeta em trânsito passando ao longo da linha de visão da Terra pode bloquear temporariamente a maioria ou todos os raios-X.

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Na observação recente, o trânsito durou cerca de três horas, durante as quais a emissão de raios X caiu a zero. Assim, os astrônomos estimam que o planeta candidato teria aproximadamente o tamanho de Saturno.

“O método que desenvolvemos e empregamos é o único método atualmente implementável para descobrir sistemas planetários em outras galáxias”, Dr. Di Stefano, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics em Cambridge, EUA, disse à BBC News.

Os pesquisadores admitem que o que descobriram pode ser um planeta, mas mais dados e mais estudos são necessários para ter certeza. Um desafio com isso é que o planeta candidato tem uma grande órbita. Isso significa que o objeto cruzaria com seu parceiro binário novamente após 70 anos. Outra possível explicação para a queda na luz podem ser nuvens de gás e poeira.

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Os pesquisadores consideraram essa explicação, mas concluíram que isso era improvável, uma vez que outras características não correspondem a tal evento.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.